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ANTICRISTO

UM “GOVERNO MUNDIAL”

Capítulo 3

Anticristo, livro por David W. Dyer

Publicacao Grao de Trigo

Escrito por David W. Dyer

ÍNDICE

Capítulo 1: AS PROFECIAS

Capítulo 2: O ANTICRISTO

Capítulo 3: UM “GOVERNO MUNDIAL” (Capítulo Atual)

Capítulo 4: O TEMPO DE DEUS

Capítulo 5: PERSEGUIÇÃO

Capítulo 6: A MARCA DA BESTA

Capítulo 7: GUERRA CONTRA OS SANTOS

Capítulo 8: SINAIS IMPORTANTES

Capítulo 9: DIGNOS DE ESCAPAR





Capítulo 3: UM “GOVERNO MUNDIAL”


Durante todos os meus anos como um cristão, constantemente ouvi sobre a vinda de “um governo mundial”, o qual, supostamente, seria dirigido pelo Anticristo. Mas tenho lido as escrituras, várias e várias vezes, e não encontro um verso sequer que ensine isso. Parece que a vasta maioria dos cristãos acredita na vinda dessa administração universal, mas onde está a base bíblica para isso? Vamos gastar um tempo para considerarmos alguns versos, juntos.

Cada leitor deveria saber a esta altura que a coalizão do Anticristo é formada por dez nações. É isso mesmo, apenas dez. Esse fato é repetido várias e várias vezes na bíblia. No mundo atual, temos mais ou menos 190 diferentes nações. Agora, como é possível que o Anticristo seja o dirigente de um tipo de “governo mundial” quando, segundo as escrituras, ele governará somente dez países? Isso simplesmente não faz sentido.

De fato, quando ele se levantar, ele nem mesmo assumirá o controle dessas dez nações. Ele tomará o controle de apenas três. Nós lemos: “Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados...” (Dn 7:8). O anjo explicou a Daniel que isso significava que o Anticristo “subjugaria três reis” (Dn 7:24).

Como você vê, quando assumir o poder, o Anticristo irá, de fato, controlar, ele próprio, somente três nações do mundo. Este pode não ser o seu conceito, mas é, com certeza, bíblico. Ao final, após obter o controle de três países, a Besta persuadirá sete outras nações a se aliarem a ela. Não nos é dito se elas o farão por medo, ou se concordarão com os interesses dela.

Uma dica que temos é que “ele dividirá a terra por prêmio” (Dn 11:39). Isso pode significar que ele concederá domínio ou porções de terra àqueles que concordarem com ele e trabalharem em favor de suas metas. Sejam quais forem as razões, sete outros “reis” farão aliança com ele para cumprir com os propósitos dele (e, como veremos, com alguns propósitos de Deus). O que podemos saber, com certeza, é que esses outros reis “...oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem” (Ap 17:13).

A propósito, queridos leitores, vocês podem se esquecer de todas as teorias de conspiração que vocês ouviram, como explicação para os eventos dos fins dos tempos. Não se preocupem com as Nações Unidas, os Illuminati (o nome Illuminati é algumas vezes empregado como sinônimo de Nova Ordem Mundial – N.T.), os Bilderburgs, a Comissão Trilateral, o Concílio sobre as Relações Estrangeiras, o Clube das Caveiras e Ossos ou quaisquer outras coisas desta sorte.

O problema com todas estas supostas conspirações é que elas não possuem qualquer base bíblica ou elas foram associadas a alguns poucos versos. Elas se apóiam em fios doutrinários muito tênues, tendo quase nenhum fundamento bíblico, mas muita imaginação.

Consequentemente, essas coisas têm um apelo mental, mas não são doutrinariamente sadias. Não há dúvidas de que esses vários grupos existem. Talvez eles até mesmo imaginem que estão movendo o mundo. Mas o que encontramos nas santas escrituras é o que realmente vai acontecer. O que precisamos de fato aceitar são ensinamentos que unem todas as diversas profecias ao respeito dos eventos dos fins dos tempos de uma maneira ordeira e lógica – não teorias sobre conspirações.

Retornando à nossa discussão sobre “um governo mundial”, alguns irão, sem dúvida, dizer-me: “A Bíblia diz que ao Anticristo é dada autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação” (Ap 13:7).

Sim, realmente conheço esse verso. Ele deve ser a origem da ideia de “um governo mundial”. Com certeza, esse verso, juntamente com todos os outros que temos lido, precisam ser verdade. Entretanto, nós não podemos conceber uma doutrina ou desenhar um cenário do fim do mundo com base em um só verso. A fim de compreendermos o que Deus está nos revelando, todos os versos da Bíblia devem ser considerados. Seja qual for a nossa conclusão, precisamos harmonizá-la com todas as escrituras.

Esse verso não diz que o Anticristo “governa” toda tribo, língua e nação, mas apenas que ele tem “autoridade”, ou poder, sobre elas. Essa é uma distinção importante. Para se governar uma área, ou o mundo como um todo, seria preciso regular quase todo aspecto do sistema legal e sócio-econômico. Para controlar, ou “ter autoridade sobre”, deve-se apenas deter o poder para fazer com que outras pessoas façam o que você quer que elas façam.

Se você pensar sobre a situação de maneira lógica, ninguém seria capaz de conquistar o mundo militarmente. Em termos de logística, isso é impossível. Nenhum governante jamais poderia possuir suficientes tropas e equipamentos para invadir e subjugar o mundo. No entanto, é exatamente isso o que o Anticristo teria que fazer para estabelecer “um governo mundial”.

Usando a recente situação no Iraque e Afeganistão, como um exemplo, nós vemos rapidamente o absurdo desta ideia. Não obstante todo o seu poder, tecnologia e equipamento, os Estados Unidos tinham enormes dificuldades para dominar esses pequenos países.

Do mesmo modo, qualquer invasor do mundo encontraria rapidamente obstáculos intransponíveis, especialmente vindos do tipo de guerra chamado guerrilha.

Voltando à nossa discussão do Anticristo, temos aprendido que ele se torna forte, com um pequeno número de seguidores (Dn 11:23). Obviamente, ele não terá o poder militar para sequer pensar a respeito de uma conquista global.

Além disso, ele não será popular entre a maior parte das nações. Por favor, lembre-se disso: O Anticristo não será universalmente popular! Portanto, ele deve obter o controle sobre o mundo utilizando-se de outros meios.

Talvez você imagine que as Nações Unidas sejam capazes de realizar a tarefa de subjugar o mundo para ele. Muitos supõem que, se o Anticristo puder controlar as Nações Unidas, então ele poderá usar esta instituição para realizar a tarefa para ele.

Mas, veja bem: as Nações Unidas têm uma dificuldade tremenda de lidar até mesmo com as confusões regionais de menores proporções com as quais ela tem lidado! Pequenos países do “terceiro mundo” têm provado que é impossível para as Nações Unidas manterem o controle. Recentemente, por exemplo, ela não conseguiu consertar a situação no Haiti, um dos menores e mais pobres países do mundo.

Mesmo no caso de muitas nações contribuírem, as Nações Unidas jamais dominarão o mundo militarmente. Isso é simplesmente impossível. Não há homens e equipamentos suficientes. O Anticristo então, deve ter algum outro mecanismo através do qual ele forçará o mundo a aceitar o seu novo tipo de religião.

Uma outra ideia, na qual muitos acreditam, é que alguém ganhará popularidade mundial, por exemplo, como líder das Nações Unidas, e, assim, unirá o mundo sob a sua liderança usando este fórum. Essa possibilidade é tão remota que quase chega a ser absurda.

Neste momento, por exemplo, estamos vendo uma tentativa sendo feita para unir toda a Europa num mercado comum. No entanto, eventos recentes estão expondo a fraqueza e fragilidade deste acordo. Várias nações têm rejeitado essa nova constituição. Algumas estão discutindo a possibilidade de se retirarem do acordo da moeda comum. Outras estão até mesmo analisando a ideia de se retirarem completamente da parceria.

Um artigo que vi na Internet, há alguns meses, confirma essa dificuldade. A CIA produziu um documento no qual prevê a desintegração da União Européia. É muito difícil, se não impossível, unir países com diferentes línguas, culturas e religiões. O Anticristo nem sequer fará essa tentativa.

Quando paramos para considerar todos esses fatos cuidadosamente, há outras possibilidades interessantes (além de “um governo mundial”) que vêm à mente, sobre como o Anticristo poderia controlar o mundo. Há outras poucas formas através das quais o Anticristo poderia governar somente dez nações e, mesmo assim, deter o poder de controlar o restante do mundo, para fazer o que ele quer. Vamos considerar estas possibilidades juntos.

Aqui estão os fatos que temos nas mãos com os quais podemos trabalhar: 1) O Anticristo se levanta no Oriente Médio. 2) As suas dez nações procedem dos remanescentes do Império Otomano, que inclui o Oriente Médio e o norte da África. 3) Ele governa diretamente sobre as dez nações, somente. 4) O Anticristo é, de alguma forma, capaz de forçar o restante do mundo a fazer a sua vontade.

Ele, evidentemente, será capaz de até mesmo exercer certo controle sobre o sistema econômico das nações, ditando quem pode ou não pode comprar e vender (Ap 13:17).

Então, de que forma ele poderá obter esse tipo de controle? Como é que alguém, governando sobre apenas dez nações, poderia ser capaz de dominar o mundo e fazer com que as nações cumpram a sua vontade? O seu poder será tão grande que ele fará com que milhões de cristãos e judeus sejam mortos. Qual será o controle que ele terá sobre as nações do mundo, que fará com que elas estejam dispostas a participarem desse tipo de atrocidade?

Esta parte do nosso estudo tem como objetivo fornecer ao leitor certas ideias para reflexão sobre esses assuntos. Espera-se que isso apresente algumas possibilidades a ser consideradas à medida que os futuros eventos se desenvolvam.

A próxima seção não é baseada em qualquer parte das escrituras. Portanto, ela deve ser considerada como especulação. Os versos bíblicos que temos estudado sobre o Anticristo surgindo no Oriente Médio e tendo ali o seu reino são eternos. Eles sempre serão verdade. Mas nossas especulações, sobre como um ditador pode controlar o mundo, podem mudar com o tempo.

Apesar disso, vale a pena gastar algum tempo aqui para considerarmos como um Anticristo da atualidade poderia executar esta tarefa.

PETRÓLEO

Óleo é uma palavra muito pequena. Mas ela tem um grande impacto no nosso mundo moderno. Hoje, todas as nações ao redor do globo são viciadas em petróleo. Elas precisam tê-lo. Elas dependem dele. Sem petróleo, elas não poderiam plantar. Elas não poderiam colher. E se pudessem fazê-lo, elas não conseguiriam transportar o que produzissem. Ninguém poderia dirigir até as lojas para comprar comida, roupas e outras mercadorias.

Sem petróleo, os aviões não poderiam voar, os caminhões não funcionariam e os navios não se moveriam. Ninguém poderia, na realidade, comprar ou vender (exceto a nível local), uma vez que praticamente todos os sistemas modernos de transporte dependem de petróleo. Se uma nação hoje não pudesse obter petróleo, uma situação de pânico e pandemônio se instalaria. A dependência que o mundo tem do petróleo é crônica.

O mundo moderno é completamente dependente do petróleo. Portanto, se alguém pudesse conseguir uma forma de obter o controle do suprimento de petróleo do mundo ou, pelo menos, de uma boa parte deste, essa pessoa seria capaz de manipular todos, ou, pelo menos, a maioria daqueles que dependem de petróleo. Em resumo, ela poderia dominar uma boa parte do mundo.

É interessante observar que uma proporção considerável do suplemento mundial de petróleo está no Oriente Médio. É ali que Deus achou por bem colocar muita quantidade de petróleo. É essa região, precisamente, que a Bíblia indica como sendo o domínio da vinda do homem do pecado.

Portanto, é uma suposição bastante razoável que ele obtenha o controle de uma grande proporção da reserva mundial de petróleo. Se assim for, então o Anticristo e as suas dez nações estariam numa posição de começar a ditar o que as outras nações devem fazer, para que continuem a receber petróleo.

Esse é um ponto extremamente importante. Não há, praticamente, qualquer outra mercadoria que seja tão necessária ao mundo moderno. O petróleo é, literalmente, o combustível que move cada economia moderna.

Isso não tem como ser segredo para qualquer indivíduo que está à procura de poder, vindo daquela região do mundo. Saddam Hussein compreendeu isso durante os seus dias.

Ele atacou o Kuwait e parecia ter mais planos para invadir a Arábia Saudita. Ele travou guerras contra o Irã. Não há dúvida de que ele alimentava alguns pensamentos a respeito da consolidação do seu controle sobre os campos de petróleo naquela região.

Da mesma forma, o futuro Anticristo não tem como desconhecer as imensas possibilidades que estariam disponíveis para uma pessoa que pudesse deter o controle dessas ricas áreas de petróleo no mundo.

É interessante notar que a Bíblia sugere a possibilidade de que o Anticristo controlará alguns campos de petróleo do Oriente Médio. Daniel 11:24 diz: “Quando as províncias mais ricas se sentirem seguras, ele as invadirá...” (NVI). A palavra hebraica para “mais ricas” pode ser traduzida por “petróleo”, ou “óleo” (certamente há uma correlação entre petróleo e riquezas). A palavra “províncias” é literalmente “Medina”, que é tanto uma região desértica, quanto uma cidade na Arábia Saudita hoje.

Usando essas duas traduções possíveis, poderíamos, então, ler: “Ele entrará pacificamente... nos lugares do deserto de Medina [Arábia Saudita], que estão cheios de petróleo”. Embora não possamos insistir que esta é a tradução correta, ela, por certo, sustenta esses nossos postulados.

Qualquer pessoa que conseguisse conquistar ou adquirir o controle do Oriente Médio teria o restante do mundo num barril – um barril de petróleo. Ela poderia “dar as cartas”. Ela poderia ditar para a maioria dos outros países o que eles teriam que fazer, para continuar recebendo petróleo.

Para que qualquer comércio continuasse a se sustentar, para que as economias das outras nações continuassem a funcionar, elas teriam que ter petróleo. Na verdade, para que a maioria dos países continuem a comer, eles dependem completamente do petróleo para o seu sistema de transporte. Quanto mais industrializado é um país, maior é a sua necessidade de petróleo.

Consequentemente, alguém que controlasse o petróleo poderia controlar estes países. A fórmula é simples, se você pudesse controlar o petróleo, você poderia controlar o mundo.

Curiosamente, muitas das nações mais “desenvolvidas” produzem muito pouco petróleo por conta própria. O Japão, por exemplo, importa 99% do seu petróleo. A Europa produz muito pouco, exceto no Mar do Norte.

A Índia e a China, com suas crescentes economias e populações, estão aumentando, dramaticamente, o uso de petróleo a cada ano. No entanto, eles produzem muito pouco petróleo. Essa é uma das razões por que petróleo é tão caro hoje.

Consequentemente, essas e a maioria das outras nações do mundo são completamente vulneráveis a qualquer pessoa que seja capaz de obter o controle das áreas de produção de petróleo do Oriente Médio.

Portanto, se o vindouro Anticristo consolidasse o seu controle sobre os campos de petróleo do Oriente Médio, ele estaria numa boa posição para começar a ditar os seus termos para aqueles que precisam de petróleo.

Talvez haja alguns poucos países que não seriam gravemente afetados pela consolidação desse poder no Oriente Médio. A Nigéria produz petróleo e, assim, estaria provavelmente isenta. Além disso, a liderança nacional desta nação é, principalmente, muçulmana. A Venezuela também extrai muito petróleo. O México produz mais do que o suficiente para as suas necessidades no momento. O Brasil já está quase auto-suficiente em energia. A Rússia parece estar imune às ameaças concernentes ao petróleo.

Entretanto, é muito possível que o vindouro Anticristo tenha uma outra arma, além do petróleo, que ele poderá usar para forçar outros a fazer a sua vontade.

TERRORISMO

É muito lógico acreditar que alguém que conseguisse consolidar o seu poder entre dez nações no Oriente Médio e no Norte da África, estaria familiarizado com o uso do terrorismo. Alguns desses países já possuem, ou possuirão em breve, armas nucleares e mísseis. Essas nações nucleares poderiam facilmente ser parte daquele que se tornará o império do Anticristo.

Portanto, o homem do pecado poderia ter duas armas diferentes com as quais poderia controlar o restante do mundo. Ele, provavelmente, terá um “tiro duplo”, por assim dizer, com uma arma em cada mão.

Numa mão, ele terá a arma do petróleo para persuadir as nações a obedecerem sua vontade.

Na outra, ele, provavelmente, terá as armas de destruição em massa à sua disposição, para aqueles países que são, de certa forma, imunes às suas ameaças provindas do fornecimento de petróleo.

Muitas nações que poderiam não ceder facilmente por serem privadas do abastecimento de petróleo, poderiam rapidamente mudar de ideia, se uma de suas mais importantes cidades repentinamente sumir, em fogo e fumaça. Além disso, a mera observação de outros países sofrendo esse tipo de ataque, por causa da desobediência, pode ser o bastante para persuadí-las.

No Oriente Médio, hoje, não falta fanáticos prontos a sacrificar suas vidas para levar adiante suas causas. Homens-bombas parecem abundar. É parte da religião islâmica morrer pela causa islâmica, pois isso garante aos fiéis um lugar no paraíso. Esse parece ser um incentivo poderoso.

Portanto, a ameaça de uma retaliação nuclear contra qualquer governante, que usasse uma bomba atômica com propósitos terroristas, pode não ter o mesmo efeito inibidor que teria em outras nações.

É bastante plausível pensar que o Anticristo possuirá e usará armas atômicas. Embora não haja qualquer prova bíblica absoluta disto, nós temos algumas indicações nesta direção, a qual examinaremos à medida que prosseguirmos. Também, esta é uma conclusão lógica que tiramos da situação do nosso mundo atual.

Qualquer déspota procedente do Oriente Médio, que desejasse dominar o mundo, certamente consideraria essas possibilidades. Ao usar essas técnicas, ele pressionaria as outras nações a se converterem à sua novíssima religião muçulmana. Ao usar essas duas alavancas, ele poderia tornar-se muito persuasivo.

COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS

Se algum tirano obtivesse o controle da maior parte do petróleo mundial e começasse a tentar ditar a política para as nações, o que elas fariam? Uma possibilidade seria tentar encontrar alternativas para os combustíveis que elas precisam.

No entanto, encontrar fontes de combustíveis alternativos tem demonstrado não ser uma tarefa muito fácil. Nos Estados Unidos, por exemplo, tem havido uma estranha resistência ao desenvolvimento de novas formas de energia. Há certo progresso em algumas poucas áreas, mas esse progresso tem um impacto muito pequeno sobre o combustível consumido pela população.

Além disso, se outros tais combustíveis fossem desenvolvidos, a infra-estrutura para produzir e distribuir amplamente esses produtos demandaria muitos anos para ser instalada. Combustível a partir do hidrogênio, por exemplo, é algo que está anos distante de ser comercialmente viável. Além disso, os Estados Unidos têm sido bem lentos em explorar a energia que lhe está disponível hoje. Parece que há muito petróleo no Alaska, mas até recentemente, os ambientalistas têm tornado quase impossível a perfuração desta área. O Canadá possui tremendos depósitos de áreas de petróleo, mas a infra-estrutura para usufruir desses depósitos está se desenvolvendo somente agora. Embora pareça haver petróleo que possa ser usado, as circunstâncias têm impedido que isso aconteça.

É quase como se houvesse uma resistência invisível para que o mundo se torne independente do petróleo do Oriente Médio. Parece que os eventos são controlados ou guiados por poderes que vão além de toda a lógica.

Isso pode nos levar a suspeitar que há alguma força ou forças sobrenaturais por trás dessas coisas. É certamente verdadeiro o fato de que o próprio Deus é o poder que está por detrás de muitas das decisões e eventos que afetam as nossas vidas.

Por meio de algum projeto sobrenatural, é o Oriente Médio que possui uma grande porção da reserva mundial de petróleo. A dependência do mundo do petróleo não é, por certo, um acidente.

Além do mais, a aparente incapacidade das nações para desenvolverem outras fontes de energia não tem acontecido por acaso. É como se o palco estivesse sendo armado para que o ditador do Oriente Médio se levante e seja capaz de impor muitas exigências religiosas sobre as outras nações, simplesmente porque ele controlará tanta quantidade de petróleo.

É claro, ninguém pode estar seguro sobre como o futuro se revelará exatamente, mas a situação atual do mundo certamente sugere tais possibilidades. O mundo moderno, como um todo, é vulnerável a qualquer um que possa controlar o petróleo do Oriente Médio.

Segundo as escrituras, vimos que o vindouro Anticristo é aquele que assumirá o domínio sobre aquela porção do globo. Portanto, é quase certo que ele também controlará muito do suprimento mundial de petróleo. Isso, provavelmente, o colocará numa posição de poder ditar os termos para aqueles que necessitarem de petróleo. As nações sobre as quais o Anticristo impuser as suas exigências terão que lhe declarar guerra ou ceder.

Se, como temos postulado, esse ditador possuísse armas nucleares e mostrasse disposição para usá-las, isso deteria qualquer ação militar contra ele. Muitas nações não teriam outra alternativa viável a não ser a cooperação. Será certamente interessante observar como todas essas coisas acontecerão juntas no fim do mundo, que está por vir.

Final do Capítulo 3

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Capítulo 3: UM “GOVERNO MUNDIAL” (Capítulo Atual)

Capítulo 4: O TEMPO DE DEUS

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Capítulo 9: DIGNOS DE ESCAPAR